sexta-feira, 3 de julho de 2009

E a Gauchada chora...

Pois é, apesar de ter pipocado menos que o rival, o Gremio não conseguiu passar para a final da tão cobiçada libertadores de américa.

O time do Cruzeiro fez o jogo que lhe convinha, e garantiu um empate de 2x2 que o credencia a participar da final com o Estudiantes (clichês básicos: é um time argentino, os caras tem raça, time brasileiro treme contra a argentina e blablablabla...)

Esta semifinal infelizmente ficou marcada por um caso de racismo (Max Lopes chamou Elicarlos de "macaco" no jogo de ida). Pior foi aguentar nosso querido Souza dizer que "futebol não é coisa de mulherzinha" e que Elicarlos tinha que jogar "que nem macho". Conclusão: a torcida do Grêmio fazia sons como se fosse de macaco quando Elicarlos levantou para se aquecer no segundo tempo.

Bem, agora dá pra entender o pq que o Rio Grande gosta de ter orgulho das raízes européias: até o que tem de pior eles copiam.

Aliás, a torcida gaúcha gosta tanto de ser diferente do resto do país, que não é nem um pouco criativa. Copia os canticos uruguaios e argentinos, balançam os braços que identificam os hermanos, cantaram o jogo inteiro (uma chatice), mas no fim não adiantou nada.

Inter e Gremio morrem abraçados em suas ilusões de que apenas raça e guerra vencem partidas de futebol.